Com o objetivo de fortalecer o espírito olímpico entre jovens atletas e proporcionar uma grande imersão no esporte, foi lançada em 2010 a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude. A cidade escolhida para sediar o evento foi Cingapura, e desde então a competição consolidou-se como um momento único de integração entre adolescentes que dedicam parte de suas vidas à alta performance.
Voltada a jovens de 15 a 18 anos, a competição conta tanto com edições de verão quanto de inverno, que acontecem de forma intercalada a cada dois anos, assim como nas Olimpíadas. Neste post vamos falar mais sobre as edições de verão.
Em 2014, os Jogos Olímpicos da Juventude permaneceram no continente asiático, e dessa vez foram sediados na cidade chinesa de Nanjing. Já em 2018, a capital argentina, Buenos Aires, recebeu o evento. A próxima edição, em 2022, será realizada na capital do Senegal, Dacar. Até hoje, cada edição recebeu mais de 3500 atletas, e já proporcionou grandes momentos para os jovens brasileiros também.
Cingapura 2010
Número total de atletas: 3530
Atletas brasileiros: 81
Medalhas brasileiras: 7 (3 ouros, 3 pratas e 1 bronzes)
Nanjing 2014
Número total de atletas: 3759
Atletas brasileiros: 97
Medalhas brasileiras: 15 (6 ouros, 8 pratas e 1 bronzes)
Buenos Aires 2018
Número total de atletas: 4000
Atletas brasileiros: 79
Medalhas brasileiras: 15 (2 ouros, 4 pratas e 9 bronzes)
É uma ótima oportunidade para que os competidores possam sentir na pele o clima olímpico – a interação com competidores do mundo todo, participação em belíssimas cerimônias de abertura e encerramento e competições de nível elevado, que servem de preparação para desafios ainda maiores.
Plataforma para sonhos maiores
Muitos atletas que se destacam nos Jogos Olímpicos da Juventude acabam chegando as Olimpíadas anos mais tarde, com performances ainda mais memoráveis.
O nadador sul-africano Chad le Clos foi campeão dos 200m medley em Cingapura 2010. Dois anos mais tarde, em Londres, levou a medalha de ouro nos 200m borboleta, batendo Michael Phelps. Também em Cingapura, a britânica Jade Jones levou o ouro no taekwondo, categoria 55kg. Nas duas Olimpíadas seguintes – Londres e Rio – ficou com o ouro na categoria 57kg.
As histórias brasileiras ao longo da história dos Jogos também chamam a atenção. Thiago Braz ficou com a prata no salto com vara em 2010, e seis anos mais tarde, no Rio de Janeiro, chegou ao ouro. Bronze no tênis de mesa em Nanjing, Hugo Calderano chegou às oitavas de final no Rio, igualando a melhor campanha de um brasileiro na competição.
Celebração do esporte
Além das competições, é oferecida uma grande variedade de atividades interativas aos atletas, nas quais são reforçados os valores olímpicos, o estímulo ao conhecimento de novas culturas e o desenvolvimento de habilidades para que se tornem verdadeiros embaixadores do esporte. Entre dinâmicas, palestras e workshops, os participantes têm a oportunidade de evoluir em todos os aspectos, não somente no esporte.
O evento também nomeia a cada edição atletas consagrados para atuar como mentores durante os Jogos, compartilhando experiências e interagindo com os jovens participantes. Lendas como Janeth Arcain (basquete), Gabriela Sabatini (tênis), Thiago Pereira (natação), Sergey Bubka (salto com vara) e Emanuel (vôlei de praia), já estiveram nessa seleta lista.
Ajude os atletas Meraki a realizar grandes sonhos no esporte, como o de participar dos Jogos Olímpicos da Juventude!
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